QUE JORGE JESUS DEVE REVER
Há razões para supor que Jesus, irracionalmente, embirra com Nolito. Moraliza Cardozo, mesmo quando comete asneiras imperdoáveis, e desmoraliza Nolito. Está errado.
2 – O segundo golo de Witsel – Já se sabe que Witsel é um jogador com escola. E também um jogador inteligente. Mas se acaso havia alguém, distraído, que não sabia, ficou a partir de ontem a saber. A jogada do terceiro golo do Benfica é toda ela perfeita. O primeiro toque de Aimar, o soberbo lançamento de Cardozo, isolando Witsel, mas tudo se perderia se o executante da última fase da jogada não fosse, como é, um jogador de eleição. Witsel correu isolado para a baliza com um adversário à ilharga. Perto da área, para aliviar a pressão e simultaneamente abrir o ângulo de remate, flectiu para o lado o seu lado direito e rematou rasteiro, sem defesa para o lado direito do guarda-redes. Parece fácil, mas não é. Ou dito de outra maneira, o que é feito com inteligência torna-se fácil. Se Witsel tivesse feito o que faz a maior parte dos jogadores portugueses ou sul-americanos que por cá andam muito provavelmente continuaria a correr na direcção do guarda-redes, fechando cada vez mais o ângulo de remate e possibilitando o tackle do defesa que o perseguia. Vale a pena passar esta jogada nas escolas de futebol
3 – Último remate de Cardozo – Numa jogada pela direita, salvo erro conduzida por Maxi Pereira, a bola foi endossada a Cardozo que, depois de se ter virado, numa daquelas voltas sobre si próprio e sobre o adversário que ultimamente tem feito com muito sucesso, rematou com força e sem ângulo à figura do guarda-redes. Isolado, em posição frontal à baliza, desguarnecida, estava Witsel. Seria o 4-0. Jesuis não censurou Cardozo. Cardozo precisa de “mimo”, mesmo quando faz asneiras…
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