segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

PEDRO PROENÇA E O BENFICA


 

QUEM PODE ACEITAR UM ÁRBITRO ASSIM?
 

 

Dizem que Proença foi considerado o melhor árbitro do mundo. Pode ter sido, mas certamente nas exibições tomadas em conta para o efeito não contam as arbitragens dos jogos do Benfica, principalmente – mas não só – contra o FC Porto, e também algumas arbitragens dos jogos do Sporting, principalmente contra o FC Porto. Coincidências!

No que respeita ao Benfica não há coincidências. Há uma impressionante regularidade de prejuízos causados ao clube da Luz em jogadas em que nenhum outro árbitro tomaria as mesmas decisões. E isto dá que pensar e exige investigações. Porquê? Porque não é normal.

Vamos ao jogo de ontem na Madeira entre o Nacional e o Benfica. Tudo a correr normalmente, um jogo emotivo, com poucas faltas, o Benfica cometeu 8 em todo o jogo e o Nacional o dobro (16), sem nenhuma das equipas estar a dar possibilidade ao árbitro de se mostrar. Pois bem, quando o jogo estava empatado 2-2, nos minutos finais da partida, com o Benfica a carregar em busca da vitória e o Nacional à espreita de uma oportunidade que lhe permitisse ganhar, eis que Pedro Proença expulsa Cardozo.

Porquê? Porque um jogador do Nacional, Marçal, tenta retardar a execução de um canto favorável ao Benfica, retendo indevidamente a bola. Cardozo tenta tirá-la com os pés, mas não consegue e num gesto incorrecto toca com o pé na perna do adversário que continuava retendo a bola de costas para o atacante benfiquista. Pedro Proença não hesita: mostra a Cardozo o vermelho directo.

Poder-se-á considerar correcta esta decisão? Não pode. É certo que já vimos expulsões idênticas a esta, uma ou duas vezes, não mais. Uma delas foi a de Jorge Andrade, como jogador do Corunha, num jogo contra o Porto. Deco deixou-se cair para ganhar uma falta numa jogada em que já tinha a bola perdida. Jorge Andrade, dada a excelente relação que mantinha com o ex-colega, brinca com ele e faz que o pisa, pondo-lhe muito ao de leve o pé em cima do corpo. O árbitro interpretou como agressão uma simples brincadeira que no rigor das normas, para quem não tivesse compreendido o sentido lúdico daquele gesto, só poderia ter sido punido com cartão amarelo.

Ontem Cardozo não estava a brincar com Marçal, mas é falso que o tenha agredido ou tentado agredir. O toque de Cardozo na perna do adversário configura um comportamento anti-desportivo passível de cartão amarelo, mas nunca de vermelho, porque não existe agressão.

Logo a seguir, Matic salta com Candeias na disputa de uma bola. Candeias empurra o jogador do Benfica, faz falta sobre Matic e logo a seguir, num gesto tosco, insusceptível de enganar quem que fosse, simula, uma agressão. Toda a gente à volta do campo e também a que estava a ver o jogo na televisão viu sem margem para qualquer dúvida que Matic não fez nada. E o que fez Pedro Proença? Expulsa Matic por agressão!

Se isto não é um comportamento delituoso do árbitro, então o que poderá sê-lo? Não é a primeira, nem a segunda, nem terceira, enfim, basta ir ao You tube e pôr “Pedro Proença Benfica” para logo ficarem identificadas algumas das mais vergonhosas exibições de Pedro Proença.

O Benfica deveria tomar uma posição dura contra ele e declarar solenemente que não o volta a aceitar para arbitrar um jogo seu. E o Ministério Público deveria investigá-lo já que com os órgãos disciplinares da Federação se não pode contar para nada!

 

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