domingo, 31 de janeiro de 2010

AFINAL, ONDE ESTÁ A "GUERRA CIVIL" NO FUTEBOL?


CONFUNDIR AGRESSORES COM AGREDIDOS…A TRISTE REALIDADE

Na semana que passou vários jornais e outros tantos comentadores tentaram passar a mensagem de que havia “guerra civil” no futebol. A guerra civil pressupõe que haja, pelo menos, duas partes que se digladiam.
Hoje tivemos oportunidade de ver na SIC N as famosas imagens do túnel da luz. E o que se viu? Viu-se que há agressões de, pelo menos, dois jogadores do FCP a agentes de segurança (stwards) e não se percebe que tenha havido qualquer tipo de provocação. Tentar separar o agressor do agredido não é uma provação e ordenar aos jogadores que vão para a cabine não constitui em nenhuma parte do mundo uma provocação.
O que se passa é que o clube a que pertencem os jogadores em causa, melhor dizendo os dirigentes daquele clube, não condenam a violência. Nunca se viu um dirigente daquele clube desde há trinta anos para cá condenar a violência. Toda a gente se recorda de Oliveira, então treinador do Porto, ter condenado a agressão (fractura de nariz) de Paulinho Santos a João Pinto, logo que dela tomou conhecimento. E o que aconteceu no dia seguinte? O presidente do Porto a entrar no campo de treinos com Paulinho Santos debaixo do braço, desautorizando objectivamente o treinador e apoiando a violência.
É por isso que os jogadores se comportam da forma como se comportam.
Lamentável é também que, pelo menos, dois comentadores do Sporting sejam incapazes de compreender o que se passou e passem todo o seu tempo a fazer insinuações torpes. De um deles (aquele que se auto-denomina politólogo e que se supunha ser especialista de Fundo Social Europeu)se falará mais tarde. Do outro (o do Tempo Extra) nem vale a pena falar por se tratar de um comentador abaixo de qualquer qualificação.

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