quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

PINTO DA COSTA E A SUA GENTE NO YOU TUBE






QUE VERGONHA!

Ainda estou para ver com que pôncia cara o Sr. Monteiro vai fazer os próximos comentários televisivos. Certamente a mesma, porque em matéria de cara a dele não fica nada atrás da do Chefe.
O que as escutas revelam é uma adulteração vergonhosa do futebol. Eles escolhem árbitros, eles arranjam-lhes prostitutas, eles forjam notícias, enfim, eles fazem tudo o que for necessário para tornar certo o resultado de um jogo que, por definição, é incerto. Eles são batoteiros!
O que é espantoso é que a Liga tenha sido tão branda relativamente a Pinto da Costa e ao FCP. Castigar Pinto da Costa com uma suspensão e retirar ao Porto uns pontos de um campeonato que já tinha terminado com vários de avanço – seguramente recorrendo aos mesmos processos que antes recorreu – é uma brincadeira e uma farsa.
Pinto da Costa no plano desportivo deveria ter sido irradiado e o FCP deveria, tal como a Juventus (castigada por muito menos), ter descido de divisão, com penalização de pontos.
Talvez ouvindo isto em francês o Sr. Platini perceba o que se passa em Portugal. Mas estará interessado nisso alguém para quem o golo de Henry não constitui um verdadeiro escândalo?
Como se “vê” pelas escutas, eles não querem que haja qualquer espécie de dúvidas quanto ao resultado. Loureiro, mais directo e menos inteligente, é absolutamente claro nessa matéria.
Outra questão que pode suscitar alguma perplexidade é o facto de alguns dos jogos a que as escutas se referem respeitarem a adversários incomparavelmente mais fracos, daí que alguns possam supor que talvez as coisas não sejam tão óbvias como parecem. Puro engano. A ideia é exactamente impedir que nesse tipo de jogos possa haver qualquer surpresa, para que a equipa não tenha de se preocupar com eles e se concentre noutros, nomeadamente os europeus, onde é necessário estar a cem por cento.
Por outro lado, o que é igualmente chocante é a tranquilidade com que se abordam aqueles assuntos o que só se pode compreender se aquele tipo de diligências se inserirem numa habitualidade corrente de quem há muito tempo tem por prática normal aquele tipo de actos. Quem age assim em 2004, age porque se habituou a agir assim há muito. E continuará a fazê-lo no futuro, qualquer que seja a competição ou o contexto em que se insira. Disso ninguém tenha dúvidas, ainda por cima havendo, como há, a certeza antecipada da ineficácia da lei!

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