sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A JORNADA EUROPEIA


NÃO FOI MÁ, MAS PODERIA TER SIDO MELHOR
O Sporting foi derrotado em Liverpool pela diferença mínima, por um Everton bem melhor do que aquele que defrontou o Benfica na fase de grupos da Liga Europa. Noutras circunstâncias, uma derrota por 2-1 até nem seria um mau resultado. Mas com o Spoting na situação em que está, aquele resultado pode não ter a conotação positiva que noutras circunstâncias teria.
O Porto ganhou por 2-1 ao Arsenal, mas teve alguma felicidade, embora os erros cometidos pelo Arsenal sejam da sua inteira responsabilidade, mas inaceitáveis numa equipa europeia de topo. O primeiro golo do Porto é um frango do guarda-redes e o segundo é inadmissível em alta competição. A responsabilidade é integralmente do Arsenal e o mérito pertence em absoluto a Falcao, um extraordinário jogador, que sinalizou a Ruben Micaelis o que deveria fazer e depressa. O Porto começou bem o jogo e até marcou primeiro, mas foi rapidamente suplantado pelo Arsenal, que pouco depois empatou, e se manteve no domínio da partida até sofrer o segundo golo. A partir daí nunca mais se encontrou. Para uma equipa com pretensões é pouco, de nada valendo a desculpa de que jogou desfalcado. Se o Porto jogar em Londres como jogou contra o Chelsea, passará a eliminatória.
Finalmente, o Benfica continua sem ganhar na Alemanha ao fim quase cinco décadas de jogos oficiais. O empate de hoje, a um golo, ainda por cima contra o último classificado da Bundesliga, é muito pouco. Provavelmente, dará para passar a eliminatória, mas é mais um indício de que este Benfica já não é o dos primeiros cinco meses da época. Quando uma equipa fraqueja em Fevereiro/Março, em regra, perde o que se propôs ganhar. Os dois próximos jogos vão desvanecer algumas dúvidas.
No resto da jornada europeia, destaque para a derrota do Real Madrid em Lyon e da fraca prestação dos seus craques; vitória muito sofrida e tangencial do Bayern de Munique; e muita felicidade do Manchester em Milão, apesar da excelente forma desse extraordinário jogador que é Rooney.
Por cá, Queiroz, de cada vez que fala, demonstra por que razão não deveria ser seleccionador.

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