segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PORTO E BRAGA GANHAM


BENFICA AINDA EM VANTAGEM, MAS SOB PRESSÃO

Como se esperava, o Porto ganhou com relativa facilidade à Naval 1.º de Maio, embora os golos da confirmação só tivessem aparecido perto do fim. Antes do segundo golo do Porto, somente por uma vez a Naval esteve na eminência de marcar.
A Naval foi um adversário dócil, que não submeteu o Porto ao mesmo grau de dificuldade com que enfrentou o Benfica, no jogo da Luz. Porventura prejudicada no lance que antecedeu o primeiro golo do Porto, já que não parece haver jogo perigoso, ou, a haver, seria do jogador do Porto, a Naval nunca foi um adversário difícil.
Na Luz, o objectivo da Naval era claramente não sofrer golos, sem qualquer preocupação atacante, salvo contra-ataques esporádicos. No Dragão, a equipa não estava tão empenhada em defender, sem contudo ter dado mostras de saber atacar.
O Marítimo, num pântano, ganhou ao Leiria, que continua apática e Paços de Ferreira desfeiteou o Guimarães no Afonso Henriques.
O Braga, sem surpresas, ganhou no Restelo e o Belenenses é cada vez mais último.
Entretanto, para o jogo de amanhã, da Taça da Liga, em Alvalade, ficou a saber-se que a polícia considera que o jogo seria mais seguro com mais benfiquistas a assistir, desmentindo, assim, categoricamente o presidente do Sporting!
ADITAMENTO
O Braga ganhou no Restelo, mas poderia ter perdido. O Belenenses em superioridade numérica, desde os quinze minutos de jogo, não aproveitou uma grande penalidade e as diversas oportunidades que criou. Em grande medida, em virtude da extraordinária exibição de Eduardo, guarda-redes do Braga.
O treinador do Braga, em vez de se queixar de Moisés, que cometeu duas faltas seguidas, queixou-se do árbitro. De facto, Moisés cometeu uma falta merecedora de cartão amarelo que o árbitro não sancionou imediatamente, para não prejudicar o infractor e no desenvolvimento da mesma jogada cometeu nova falta, na área, que originou grande penalidade. Ao interromper o jogo para marcar a segunda falta, o árbitro mostrou-lhe um cartão por cada uma das faltas e, obviamente, expulsou-o. Nada a dizer, já que ambas as faltas mereciam aquela punição. É um gesto pouco habitual, mas correcto. E é pouco habitual, porque o jogador que cometeu a primeira falta, e que já sabe o que lhe vai acontecer, normalmente protege-se. Moisés reincidiu...e foi expulso.

Sem comentários: