BRAGA TAMBÉM PASSOU; SPORTING NÃO
Ontem foi um grande dia para o Benfica. Pela primeira vez, em meio século, conseguiu vencer na Alemanha, em provas oficiais. Nem o grande Benfica da década de 60 tinha conseguido tal feito. Seis empates em dezoito jogos era tudo o que até ontem tinha conseguido. É certo que o Stuttgart está longe de ser actualmente uma grande equipa alemã. Mas é uma equipa constituída por excelentes jogadores, que joga num campeonato muito competitivo onde tudo pode sempre acontecer, tanto nos jogos internos, como internacionais, qualquer que seja o lugar que a equipa em causa ocupa na Bundesliga. Ainda esta época se viu isso com o Schalke 04.
Independentemente destas considerações, o Benfica realizou uma excelente exibição na sequência do que vem fazendo, principalmente desde o princípio do ano. Os jogadores são muitíssimo talentosos, estão em grande forma e Jesus fez deles, como já tinha feito o ano passado, uma equipa, na verdadeira acepção da palavra. Uma equipa onde cada um, não obstante o seu labor colectivo, tem sempre oportunidade de mostrar a sua valia individual e os seus dotes de artista.
Ninguém joga como o Benfica em Portugal e poucas são as equipas que, na Europa, proporcionam idênticos espectáculos.
No entanto, manda a prudência e o bom senso que, nem os jogadores, nem o treinador do Benfica, entrem em triunfalismos. Deve manter-se sempre o respeito pelo adversário e deve saber-se ganhar. Se o Benfica souber prevenir-se contra estes males, ainda poderá chegar muito longe este ano.
No jogo de ontem, toda a equipa jogou bem, embora a exibição de Jara não tenha deixado ninguém indiferente. Grande exibição. Mas o mesmo se terá de dizer de Gaitan, de Salvio, de Aimar, de Cardozo, de Roberto, de Luisão, enfim de todos.
O Benfica poderia ter ganho por mais, mas assegurados que estão os 2-0 e com eles a eliminatória, o que conta é a exibição que os proporcionou.
O Stuttgart, eliminado que está da Liga Europa, vai passar um mau bocado na Bundesliga.
O Braga talvez tenha feito ontem o resultado mais surpreendente da jornada e o mais difícil. Não é fácil, nos jogos europeus a eliminar, virar um resultado de 1-0. Mas de uma equipa que este ano já bateu o Arsenal pode sempre esperar-se tudo. Talvez tenha tido um pouquinho de sorte, principalmente no fim. Mas haverá futebol sem sorte?
O Sporting continua a sua lenta agonia rumo a um destino cada vez mais trágico. O golo marcado pelo Glasgow Ranger, no prolongamento, é das jogadas mais inacreditáveis que se podem ver no futebol profissional. Como é possível, independentemente dos antecedentes da jogada, que quatro jogadores do Sporting tenham deixado completamente livres outros tantos jogadores do Ranger? Vê-se e revê-se a jogada e pensa-se que se está a jogar um jogo diferente do futebol. Quatro jogadores do Sporting, em linha, encostados uns aos outros, deixam quatro ou cinco jogadores do Ranger, igualmente em linha, sem marcação, do outro lado da baliza! Inacreditável. Qualquer daqueles quatro ou cinco jogadores tinha passibilidade de fazer o golo. Se um, isolado, já seria demais, quatro ou cinco é uma aberração.
Entretanto, comentadores como Oliveira e Costa – um dos responsáveis pela actual situação do Sporting (no plano ideológico) - continuam a supor que o Sporting teve azar! Azar deles e …do Sporting!
Ontem foi um grande dia para o Benfica. Pela primeira vez, em meio século, conseguiu vencer na Alemanha, em provas oficiais. Nem o grande Benfica da década de 60 tinha conseguido tal feito. Seis empates em dezoito jogos era tudo o que até ontem tinha conseguido. É certo que o Stuttgart está longe de ser actualmente uma grande equipa alemã. Mas é uma equipa constituída por excelentes jogadores, que joga num campeonato muito competitivo onde tudo pode sempre acontecer, tanto nos jogos internos, como internacionais, qualquer que seja o lugar que a equipa em causa ocupa na Bundesliga. Ainda esta época se viu isso com o Schalke 04.
Independentemente destas considerações, o Benfica realizou uma excelente exibição na sequência do que vem fazendo, principalmente desde o princípio do ano. Os jogadores são muitíssimo talentosos, estão em grande forma e Jesus fez deles, como já tinha feito o ano passado, uma equipa, na verdadeira acepção da palavra. Uma equipa onde cada um, não obstante o seu labor colectivo, tem sempre oportunidade de mostrar a sua valia individual e os seus dotes de artista.
Ninguém joga como o Benfica em Portugal e poucas são as equipas que, na Europa, proporcionam idênticos espectáculos.
No entanto, manda a prudência e o bom senso que, nem os jogadores, nem o treinador do Benfica, entrem em triunfalismos. Deve manter-se sempre o respeito pelo adversário e deve saber-se ganhar. Se o Benfica souber prevenir-se contra estes males, ainda poderá chegar muito longe este ano.
No jogo de ontem, toda a equipa jogou bem, embora a exibição de Jara não tenha deixado ninguém indiferente. Grande exibição. Mas o mesmo se terá de dizer de Gaitan, de Salvio, de Aimar, de Cardozo, de Roberto, de Luisão, enfim de todos.
O Benfica poderia ter ganho por mais, mas assegurados que estão os 2-0 e com eles a eliminatória, o que conta é a exibição que os proporcionou.
O Stuttgart, eliminado que está da Liga Europa, vai passar um mau bocado na Bundesliga.
O Braga talvez tenha feito ontem o resultado mais surpreendente da jornada e o mais difícil. Não é fácil, nos jogos europeus a eliminar, virar um resultado de 1-0. Mas de uma equipa que este ano já bateu o Arsenal pode sempre esperar-se tudo. Talvez tenha tido um pouquinho de sorte, principalmente no fim. Mas haverá futebol sem sorte?
O Sporting continua a sua lenta agonia rumo a um destino cada vez mais trágico. O golo marcado pelo Glasgow Ranger, no prolongamento, é das jogadas mais inacreditáveis que se podem ver no futebol profissional. Como é possível, independentemente dos antecedentes da jogada, que quatro jogadores do Sporting tenham deixado completamente livres outros tantos jogadores do Ranger? Vê-se e revê-se a jogada e pensa-se que se está a jogar um jogo diferente do futebol. Quatro jogadores do Sporting, em linha, encostados uns aos outros, deixam quatro ou cinco jogadores do Ranger, igualmente em linha, sem marcação, do outro lado da baliza! Inacreditável. Qualquer daqueles quatro ou cinco jogadores tinha passibilidade de fazer o golo. Se um, isolado, já seria demais, quatro ou cinco é uma aberração.
Entretanto, comentadores como Oliveira e Costa – um dos responsáveis pela actual situação do Sporting (no plano ideológico) - continuam a supor que o Sporting teve azar! Azar deles e …do Sporting!
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