“PORRADA” EM MESSI
É hoje quase um lugar-comum a afirmação de que Mourinho não trouxe nada de novo ao futebol. Grandes especialistas na matéria, têm-se debruçado sobre o assunto e, sem qualquer tipo de animosidade relativamente ao treinador português, concluem que, com Mourinho, o futebol que se joga no campo não progrediu nada.
É muito difícil abordar este tema em Portugal, do mesmo modo que é difícil abordar o tema Cristiano Ronaldo: um mundo de paixões e de insultos abatem-se sobre quem ousa objectivamente dizer qualquer coisa sobre o assunto.
De facto, olhando, sem paixão, para as equipas de Mourinho não se vê nada nelas que já não se tenha visto noutras. Os méritos de Mourinho, se assim se podem chamar, são outros. De facto Mourinho não trouxe nada de novo ao futebol jogado, mas trouxe muita coisa nova ao futebol que se joga fora do campo.
Mourinho percebeu que o futebol é hoje o maior espectáculo do mundo e como grande espectáculo que é não tem apenas um palco. Tem vários. E os mais importantes são os que se situam fora do campo. Essa a grande novidade que Mourinho trouxe ao futebol. Antes dele somente Helénio Herrera no princípio da segunda metade do século passado tinha antevisto essa outra dimensão do futebol.
O artigo que no passado dia 6 de Fevereiro o suplemento Domingo, de El País, publicou – 1.000 minutos com Mourinho (y su teatro) – ilustra muito bem esta faceta inovadora de Mourinho.
E nesse quadro, tantas vezes lamentável, que devem ser vistas as recentes declarações de Mourinho sobre Cristiano Ronaldo que, objectivamente, mais não são do que um convite à violência sobre Messi.
A propósito das entradas que Cristiano Ronaldo sofre, diz Mourinho: “Não tem o privilégio de outros. Há outros ante os quais os adversários se desviam, têm medo de lhe meter o pé, para não tocarem em ninguém. A ele…crack! Mede 1 metro e 85, é uma “besta” e tem um bom corpo para que lhe dêem. E continua.”
Estas declarações são lamentáveis e indignas de um profissional de futebol. Elas são um bom exemplo do tal futebol fora do campo que Mourinho joga. Mourinho não se queixa das agressões ou entradas mais ríspidas que o seu jogador sofre. Mourinho não pede a protecção dos “artistas” como frequentemente fazem outros colegas seus. Mourinho quer é “tratamento igual” para Messi…o tal que não tem 1,85m. Se Ronaldo leva “porrada”, Messi também deve levar! No fundo, Mourinho está-se nas tintas para Ronaldo, o que Mourinho quer é que o Barcelona perca pontos. E sabe que o melhor meio para lá chegar é dando “porrada” em Messi. Então, que venha ela.
Mourinho não é exemplo para ninguém!
É hoje quase um lugar-comum a afirmação de que Mourinho não trouxe nada de novo ao futebol. Grandes especialistas na matéria, têm-se debruçado sobre o assunto e, sem qualquer tipo de animosidade relativamente ao treinador português, concluem que, com Mourinho, o futebol que se joga no campo não progrediu nada.
É muito difícil abordar este tema em Portugal, do mesmo modo que é difícil abordar o tema Cristiano Ronaldo: um mundo de paixões e de insultos abatem-se sobre quem ousa objectivamente dizer qualquer coisa sobre o assunto.
De facto, olhando, sem paixão, para as equipas de Mourinho não se vê nada nelas que já não se tenha visto noutras. Os méritos de Mourinho, se assim se podem chamar, são outros. De facto Mourinho não trouxe nada de novo ao futebol jogado, mas trouxe muita coisa nova ao futebol que se joga fora do campo.
Mourinho percebeu que o futebol é hoje o maior espectáculo do mundo e como grande espectáculo que é não tem apenas um palco. Tem vários. E os mais importantes são os que se situam fora do campo. Essa a grande novidade que Mourinho trouxe ao futebol. Antes dele somente Helénio Herrera no princípio da segunda metade do século passado tinha antevisto essa outra dimensão do futebol.
O artigo que no passado dia 6 de Fevereiro o suplemento Domingo, de El País, publicou – 1.000 minutos com Mourinho (y su teatro) – ilustra muito bem esta faceta inovadora de Mourinho.
E nesse quadro, tantas vezes lamentável, que devem ser vistas as recentes declarações de Mourinho sobre Cristiano Ronaldo que, objectivamente, mais não são do que um convite à violência sobre Messi.
A propósito das entradas que Cristiano Ronaldo sofre, diz Mourinho: “Não tem o privilégio de outros. Há outros ante os quais os adversários se desviam, têm medo de lhe meter o pé, para não tocarem em ninguém. A ele…crack! Mede 1 metro e 85, é uma “besta” e tem um bom corpo para que lhe dêem. E continua.”
Estas declarações são lamentáveis e indignas de um profissional de futebol. Elas são um bom exemplo do tal futebol fora do campo que Mourinho joga. Mourinho não se queixa das agressões ou entradas mais ríspidas que o seu jogador sofre. Mourinho não pede a protecção dos “artistas” como frequentemente fazem outros colegas seus. Mourinho quer é “tratamento igual” para Messi…o tal que não tem 1,85m. Se Ronaldo leva “porrada”, Messi também deve levar! No fundo, Mourinho está-se nas tintas para Ronaldo, o que Mourinho quer é que o Barcelona perca pontos. E sabe que o melhor meio para lá chegar é dando “porrada” em Messi. Então, que venha ela.
Mourinho não é exemplo para ninguém!
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