E AGORA O QUE VAI
ACONTECER?
Avolumam-se as suspeitas de que o Sporting não estará inocente
no processo que envolve o seu ex-dirigente Pereira Cristóvão. A primeira dúvida
que surgiu – e este blogue logo deu conta dela – foi a seguinte: como pôde
Pereira Cristóvão, suspeito de actos tão graves, continuar a desempenhar
funções no clube sem a oposição inequívoca dos restantes membros da direcção e
dos demais corpos directivos? Desde logo surgiu a suspeita de que Cristóvão tinha
argumentos muito fortes para se manter. Argumentos que se impunham aos
restantes dirigentes…
E também causou admiração o advogado por ele escolhido para o
defender. Claro, que o advogado vai dizer o que diria qualquer advogado. É um
dever do advogado…etc e tal. A gente conhece a conversa. Agora o que também se
sabe é que o advogado do ex-dirigente é um fanático sportinguista e num assunto
que directa ou indirectamente envolve o Sporting ele nunca entraria como
causídico se não fosse para, acima de tudo, defender o Sporting. Ou dito de outra maneira: aceitaria o dito advogado patrocinar um processo do qual o Sporting
pudesse sair prejudicado?
Pelos desenvolvimentos que o processo foi tendo e pelas
investigações entretanto feitas pelas entidades competentes percebe-se agora
que a teia é muito mais complexa do que os dirigentes do Sporting queriam fazer
crer. Há outros envolvidos no assunto…
Grande clube o Sporting que apesar de lesado, segundo o que
tem vindo a público, não apresenta queixa contra o lesante. Porquê?
O que é verdadeiramente estranho é que os órgãos do nosso
futebol – Federação, Liga de Clubes – achem tudo isto normal e não seja
instaurado um processo de averiguações, já que parece haver todas as razões
para supor ou suspeitar de que os actos sob investigação não resultam de uma
acção autónoma de Cristóvão como simples cidadão, mas antes praticados na
qualidade de dirigente do Sporting.
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