terça-feira, 23 de março de 2010

MESSI, O MELHOR DO MUNDO


E PODE VIR A SER O MELHOR DE SEMPRE

Joan Laporta, Presidente do Barcelona, acha que Messi, além de ser o melhor do mundo – facto incontestável – poderá ser o melhor da história do futebol.
Dada a idade de Messi, 25 anos, não é difícil prever que poderá vir a ser o melhor jogador da história do futebol. Na actualidade, e mesmo nos anos mais próximos que antecederam o seu aparecimento, ninguém se lhe assemelha. Figo, Zidane, Ronaldinho (ainda em actividade) e até Ronaldo, o brasileiro, foram excelentes jogadores, mas nenhum deles se compara a Messi. Nem Zidane, o melhor dos quatro, nem Figo, logo atrás, estão ao nível de Messi.
Messi faz hoje mais do que Maradona fazia no seu tempo. E no tempo de Maradona o futebol já não era uma pêra-doce. Basta ver as verdadeiras batalhas campais a que foi submetido em Espanha e que o poderiam ter inutilizado para sempre para o futebol.
Todavia, Messi, para ser o melhor precisa de ganhar títulos e não apenas na equipa onde joga, que é uma equipa de elite, mas na selecção.
Maradona ganhou um campeonato de juniores e esteve em duas finais do Mundial, tendo ganho uma e perdido outra. Além destas vitórias, ou melhor, acima delas, ganhou dois campeonatos no Nápoles e uma Taça europeia, sendo bom não esquecer que o Nápoles está e estava longe de ser sequer uma equipa de segunda linha do futebol europeu. Isto tudo numa altura em que o futebol italiano estava no máximo, com as grandes equipas do Norte a ganharem tudo e o Roma também com uma grande equipa.
Pelé tem a seu favor três campeonatos do Mundo e um sem número de títulos pelo Santos, além de centenas e centenas de golos marcados.
Cruif, pela Holanda, nunca ganhou nada, apesar de ter ido uma vez à final do mundial. Ganhou pelo Ajax e pelo Barcelona. Mas está claramente abaixo de Pelé e Maradona.
Depois ainda há Di Stéfano, um jogador fantástico, que ganhou títulos em série pelo Real Madrid.
Finalmente, há Eusébio e Beckenbauer. São dois estilos completamente diferentes.
Se não tivessem sido as lesões no joelho, Eusébio teria ombreado com Pelé. Ganhou na Europa, no Benfica e chegou ao terceiro lugar do campeonato do mundo por um país que nunca sequer se tinha qualificado para uma fase final.
Beckenbauer foi a duas finais do campeonato do mundo (perdeu uma por um golo que ainda hoje se não sabe se entrou e ganhou outra). Além destes troféus, ganhou três Taças dos Campeões Europeus pelo Bayern e inúmeros campeonatos na Alemanha.
Em primeiro plano, ainda estão Pelé e Maradona, embora eu prefira Maradona, mas Messi pode lá chegar: ele faz o que ninguém faz ou fez. Mas precisa de ganhar o Campeonato do Mundo e mais títulos pelo Barcelona. Veremos se lá chega

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