sexta-feira, 5 de março de 2010

QUEIROZ E OS OLÉS


ELE QUE OUÇA OS ADEPTOS À SAÍDA DO ESTÁDIO

Queiroz, como seria de esperar numa pessoa sem fair-play, insurgiu-se contra os adeptos que ontem aplaudiram a China no jogo com Portugal e mais ainda com “olés”. Diz que a maioria dos portugueses não se revê naquele comportamento.
Se ele não fosse tão autista e ouvisse os adeptos à saída do estádio teria percebido o que se passa. Como não ouve, não percebe. Foi assim que as coisas começaram com Artur Jorge e que pouco depois acabaram como se sabe.
Para que Queiroz perceba sem que seja necessário fazer-lhe um desenho: a maior parte dos adeptos presentes no Estádio e fora dele não assobiaram ou criticaram a equipa apenas por ela não ter jogado nada na segunda parte. Isso é o pretexto. A razão de fundo, que ele já deveria ter percebido, é outra: os adeptos acham que alguns (bastante mais do que o desejável) dos jogadores que lá estão não deveriam estar. E que outros que lá não estão deveriam estar. Percebeu?
E sabe Queiroz por que razão os adeptos pensam assim? Por que os adeptos não têm que prestar vassalagem a nenhum dirigente de futebol. Pensam pela sua cabeça e já perceberam que as opções de Queiroz não aceitáveis.
Outro aviso: quando isto começa, nunca mais pára. Se Queiroz quer fazer frente aos adeptos, o melhor é contratar desde já o Sá Pinto, porque certamente vai-lhe fazer falta um especialista em artes marciais.

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