PORTO COM O MELHOR RESULTADO
Começou por volta das seis horas da tarde a prestação das equipas portuguesas na Liga Europa.
O Braga foi o primeiro a marcar, por Alan, de penalty, a cerca de vinte minutos do início da partida, tendo conseguido fazer um primeiro tempo em tudo superior ao do Liverpool. Na segunda parte, a equipa inglesa optou por um futebol mais físico, que não é bem do agrado do Braga, mas mesmo assim a equipa aguentou-se e parte para Inglaterra com uma vantagem positiva. Escassa, mas positiva.
As circunstâncias normais o Braga terá a vida muito dificultada na próxima quinta-feira. Tem contra si a anterior passagem da equipa pela Inglaterra, este ano, e a seu favor a instabilidade que tem caracterizado a época do Liverpool. Ainda hoje, em Braga, a equipa foi uma sombra da que derrotou concludentemente o Manchester no passado fim-de-semana.
De qualquer modo, ficará para a história a vitória, este ano, do Braga sobre equipas tão importantes como o Celtic, o Sevilha, o Partizan, o Arsenal e o Liverpool.
O Porto, mais uma vez, foi feliz em Moscovo. Venceu o CSKA por 1-0, com golo de Guarin, e tem a eliminatória muito facilitada. Não estará ainda vencida, pois tudo pode acontecer, principalmente contra uma equipa com jogadores tão criativos como Wagner Love, Honda, além de outros.
No jogo da Luz, o Benfica começou mal e foi traído por um golo marcado por um jogador que recuperou à justa da posição de fora de jogo em que se encontrava. Todavia, por erros da equipa do Benfica, o PSG poderia ter marcado por mais duas vezes na primeira parte.
Ainda na primeira parte o Benfica equilibrou o jogo a partir da segunda metade, marcou um excelente golo por Maxi e, tal como a equipa francesa, também desperdiçou uma ou outra oportunidade.
Na segunda parte, o Benfica não esteve bem nos primeiros minutos, mas somente ai, pois logo depois dominou o jogo, actuou com grande intensidade e não foi acompanhado pelo PSG que claramente foi quebrando à medida que o jogo decorria.
Perto do fim Jara marcou e deu a vitória ao Benfica. Inteiramente merecida e que até poderia ter sido mais dilatada.
Nota-se que Salvio e Gaitan estão desgastados e que a equipa, quando perde a bola, não se reagrupa com a mesma facilidade com que o fazia na fase áurea da época. Talvez Salvio e Gaitan pudessem ter sido substituídos mais cedo. De qualquer modo, ficou outra vez patente a classe de Aimar e a influência decisiva que a sua actuação acabou por ter no resultado final.
De sublinhar também as excelentes exibições de Maxi Pereira e de Coentrão, sem esquecer a tradicional segurança de Luisão e de Javi Garcia, bem como o bom jogo de Carlos Martins, autor da assistência a Maxi, no primeiro golo.
Começou por volta das seis horas da tarde a prestação das equipas portuguesas na Liga Europa.
O Braga foi o primeiro a marcar, por Alan, de penalty, a cerca de vinte minutos do início da partida, tendo conseguido fazer um primeiro tempo em tudo superior ao do Liverpool. Na segunda parte, a equipa inglesa optou por um futebol mais físico, que não é bem do agrado do Braga, mas mesmo assim a equipa aguentou-se e parte para Inglaterra com uma vantagem positiva. Escassa, mas positiva.
As circunstâncias normais o Braga terá a vida muito dificultada na próxima quinta-feira. Tem contra si a anterior passagem da equipa pela Inglaterra, este ano, e a seu favor a instabilidade que tem caracterizado a época do Liverpool. Ainda hoje, em Braga, a equipa foi uma sombra da que derrotou concludentemente o Manchester no passado fim-de-semana.
De qualquer modo, ficará para a história a vitória, este ano, do Braga sobre equipas tão importantes como o Celtic, o Sevilha, o Partizan, o Arsenal e o Liverpool.
O Porto, mais uma vez, foi feliz em Moscovo. Venceu o CSKA por 1-0, com golo de Guarin, e tem a eliminatória muito facilitada. Não estará ainda vencida, pois tudo pode acontecer, principalmente contra uma equipa com jogadores tão criativos como Wagner Love, Honda, além de outros.
No jogo da Luz, o Benfica começou mal e foi traído por um golo marcado por um jogador que recuperou à justa da posição de fora de jogo em que se encontrava. Todavia, por erros da equipa do Benfica, o PSG poderia ter marcado por mais duas vezes na primeira parte.
Ainda na primeira parte o Benfica equilibrou o jogo a partir da segunda metade, marcou um excelente golo por Maxi e, tal como a equipa francesa, também desperdiçou uma ou outra oportunidade.
Na segunda parte, o Benfica não esteve bem nos primeiros minutos, mas somente ai, pois logo depois dominou o jogo, actuou com grande intensidade e não foi acompanhado pelo PSG que claramente foi quebrando à medida que o jogo decorria.
Perto do fim Jara marcou e deu a vitória ao Benfica. Inteiramente merecida e que até poderia ter sido mais dilatada.
Nota-se que Salvio e Gaitan estão desgastados e que a equipa, quando perde a bola, não se reagrupa com a mesma facilidade com que o fazia na fase áurea da época. Talvez Salvio e Gaitan pudessem ter sido substituídos mais cedo. De qualquer modo, ficou outra vez patente a classe de Aimar e a influência decisiva que a sua actuação acabou por ter no resultado final.
De sublinhar também as excelentes exibições de Maxi Pereira e de Coentrão, sem esquecer a tradicional segurança de Luisão e de Javi Garcia, bem como o bom jogo de Carlos Martins, autor da assistência a Maxi, no primeiro golo.
O resultado da Luz não é, nos jogos a eliminar, um desfecho tranquilizador. Todavia, se a equipa do Benfica recuperar fisicamente, a eliminatória está longe de estar perdida.
Por marcar ficou uma grande penalidade sobre Saviola. Uma jogada que o árbitro interpretou mal, provavelmente por ilusão óptica, mas já é pouco aceitável que o árbitro de baliza não tivesse assinalado a falta. Ou seja, que não tivesse tido uma intervenção activa no lance como o ano passado teve, e bem, o juiz de baliza que validou um golo do Liverpool que a equipa de arbitragem tinha inicialmente invalidado.
Enfim, em matéria de penalties, tanto cá dentro, como lá fora, o Benfica não está com o astral em alta.
Por marcar ficou uma grande penalidade sobre Saviola. Uma jogada que o árbitro interpretou mal, provavelmente por ilusão óptica, mas já é pouco aceitável que o árbitro de baliza não tivesse assinalado a falta. Ou seja, que não tivesse tido uma intervenção activa no lance como o ano passado teve, e bem, o juiz de baliza que validou um golo do Liverpool que a equipa de arbitragem tinha inicialmente invalidado.
Enfim, em matéria de penalties, tanto cá dentro, como lá fora, o Benfica não está com o astral em alta.
EM TEMPO
UM EXEMPLO DE COMENTÁRIO
Na SIC N esse grande “soda” chamado Joaquim Rita, no seu estilo doutoral de banalidades vulgares, comentou os resumos dos jogos do Porto e do Benfica.
Sobre o jogo do Porto, em Moscovo, Rita inventa um penalty sobre Guarin na primeira parte, não discute, tal como o apresentador, um lance em que o CSKA reclama grande penalidade e omite as múltiplas oportunidades de golo da equipa moscovita, considerando o resultado da primeira parte ajustado ao que se passou no campo.
Relativamente ao jogo do Benfica, é de opinião que o PSG beneficiou de múltiplas oportunidades e desvaloriza o empate alcançado pelo Benfica. Relativamente à segunda parte, passou o tempo a falar da primeira. Sobre os dois penalties sofridos por Saviola nem uma palavra, sobre a exibição do Benfica idem.
E assim vai o comentário desportivo em Portugal, neste caso de um ex–director do jornal “ O Jogo”!
Na SIC N esse grande “soda” chamado Joaquim Rita, no seu estilo doutoral de banalidades vulgares, comentou os resumos dos jogos do Porto e do Benfica.
Sobre o jogo do Porto, em Moscovo, Rita inventa um penalty sobre Guarin na primeira parte, não discute, tal como o apresentador, um lance em que o CSKA reclama grande penalidade e omite as múltiplas oportunidades de golo da equipa moscovita, considerando o resultado da primeira parte ajustado ao que se passou no campo.
Relativamente ao jogo do Benfica, é de opinião que o PSG beneficiou de múltiplas oportunidades e desvaloriza o empate alcançado pelo Benfica. Relativamente à segunda parte, passou o tempo a falar da primeira. Sobre os dois penalties sofridos por Saviola nem uma palavra, sobre a exibição do Benfica idem.
E assim vai o comentário desportivo em Portugal, neste caso de um ex–director do jornal “ O Jogo”!
Sem comentários:
Enviar um comentário