NOTAS SOBRE O JOGO E A ARBITRAGEM
O jogo desta tarde, entre os dois grandes rivais de Inglaterra – uma rivalidade com mais de um século -, foi um grande jogo. E como tantas vezes acontece a equipa que está pior, a avaliar pelo campeonato, foi a que concludentemente venceu por 3-1, embora pudesse ter vencido por mais.
É certo que o Manchester começou por ter uma excelente ocasião, num remate à trave de Berbatov, mas a partir desse lance o jogo foi quase todo do Liverpool.
Luis Suárez é um jogador extraordinário, como já tinha demonstrado no Mundial da África do Sul e também na Holanda, no Ajax. Mas agora, numa grande equipa, como o Liverpool, ele vai ter possibilidade de revelar todas as suas grandes potencialidades. Aliás, o Uruguai não terá ido tão longe quanto poderia, no Mundial, por Suárez não ter podido alinhar no jogo decisivo.
Kuytt marcou os três golos e vai ficar na história destes confrontos, mas o segundo golo é antecedido de uma “obra de arte” de Suárez.
Meireles também jogou bem enquanto esteve em campo.
A arbitragem começou muito bem e esteve quase sempre em grande nível, excepto em dois lances de que já falaremos, dando uma lição aos árbitros portugueses de como se deve apitar.
Em Portugal, muitas das jogadas teriam logo dando lugar a cartões amarelos. Em Anfield Road, o árbitro chamou os jogadores, explicou-lhes como deveriam comportar-se e deixou-os ficar em campo, sem os condicionar. Das duas ou três vezes em que os jogadores se envolveram em grandes discussões e alguns empurrões, o árbitro em vez de se meter no meio deles, a tentar apartá-los, perdendo a visão panorâmica do que se estava a passar, afastou-se e observou-os a todos de longe. Quem prevaricasse, já saberia o que lhe aconteceria.
Apenas esteve mal, mesmo mal, quando no fim da primeira parte não puniu como deveria uma entrada brutal de Carragher sobre Nani . O jogador do Liverpool deveria ter sido expulso. Aliás, nada justificava da parte do Liverpool uma entrada daquelas. Nani saiu com a canela seriamente machucada.
Não se sabe se para compensar, ou por ter avaliado mal o lance, também um defesa do Manchester saiu incólume de uma entrada feia sobre Suárez.
O que poderia ter sido uma arbitragem perfeita, acabou por ficar manchada por estes dois tristes episódios, o primeiro bem mais grave do que o segundo.
O jogo desta tarde, entre os dois grandes rivais de Inglaterra – uma rivalidade com mais de um século -, foi um grande jogo. E como tantas vezes acontece a equipa que está pior, a avaliar pelo campeonato, foi a que concludentemente venceu por 3-1, embora pudesse ter vencido por mais.
É certo que o Manchester começou por ter uma excelente ocasião, num remate à trave de Berbatov, mas a partir desse lance o jogo foi quase todo do Liverpool.
Luis Suárez é um jogador extraordinário, como já tinha demonstrado no Mundial da África do Sul e também na Holanda, no Ajax. Mas agora, numa grande equipa, como o Liverpool, ele vai ter possibilidade de revelar todas as suas grandes potencialidades. Aliás, o Uruguai não terá ido tão longe quanto poderia, no Mundial, por Suárez não ter podido alinhar no jogo decisivo.
Kuytt marcou os três golos e vai ficar na história destes confrontos, mas o segundo golo é antecedido de uma “obra de arte” de Suárez.
Meireles também jogou bem enquanto esteve em campo.
A arbitragem começou muito bem e esteve quase sempre em grande nível, excepto em dois lances de que já falaremos, dando uma lição aos árbitros portugueses de como se deve apitar.
Em Portugal, muitas das jogadas teriam logo dando lugar a cartões amarelos. Em Anfield Road, o árbitro chamou os jogadores, explicou-lhes como deveriam comportar-se e deixou-os ficar em campo, sem os condicionar. Das duas ou três vezes em que os jogadores se envolveram em grandes discussões e alguns empurrões, o árbitro em vez de se meter no meio deles, a tentar apartá-los, perdendo a visão panorâmica do que se estava a passar, afastou-se e observou-os a todos de longe. Quem prevaricasse, já saberia o que lhe aconteceria.
Apenas esteve mal, mesmo mal, quando no fim da primeira parte não puniu como deveria uma entrada brutal de Carragher sobre Nani . O jogador do Liverpool deveria ter sido expulso. Aliás, nada justificava da parte do Liverpool uma entrada daquelas. Nani saiu com a canela seriamente machucada.
Não se sabe se para compensar, ou por ter avaliado mal o lance, também um defesa do Manchester saiu incólume de uma entrada feia sobre Suárez.
O que poderia ter sido uma arbitragem perfeita, acabou por ficar manchada por estes dois tristes episódios, o primeiro bem mais grave do que o segundo.
Em conclusão: o Arsenal, apesar do empate da véspera contra o Sunderland, acabou por ganhar algum terreno ao ManUtd, não tanto como poderia ter ganho se tivesse vencido o jogo. O Liverpool também sairá beneficiado, na luta pelos lugares cimeiros, se o Tottenham continuar empatado com o Wolverhampton como neste momento está.
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