quarta-feira, 9 de março de 2011

TRIO DE ATAQUE - O MESMO DE SEMPRE


A EXPULSÃO DE JAVI GARCIA E O RESTO


O moderador do programa Trio de Ataque numa breve intervenção que fez num programa anterior sobre a Liga dos Campeões começou por dizer, a propósito do Barcelona-Arsenal, com a intenção de desvalorizar os protestos do Benfica no jogo de Braga, que se se tratasse de um jogo interno as discussões sobre a arbitragem teriam tido mais relevo que o primeiro golo do Barcelona (o tal golo de Messi), mas como se trata de um jogo internacional, certamente que este último aspecto sobrelevaria todos os demais. O convidado dele nesse programa não concordou: achou e bem que todos os aspectos do jogo eram igualmente importantes.
Por aqui se vê como em matéria de comunicação social há quem não brinque em serviço. De facto, enquanto o Benfica for tributário da Sport TV e não conseguir a assegurar a isenção, nomeadamente na RTP e na RDP, pode gastar muito dinheiro, investir em bons jogadores, mas não conseguirá quebrar a hegemonia daqueles que hoje dominam os media.
Voltando ao jogo de Braga: quando daqui a uns anos, ninguém em Braga quiser saber dele, Quim vai arrepender-se do que disse hoje. Um dia, quando o Benfica homenagear os seus campeões, como tantas vezes tem feito, Quim não vai ter condições para estar presente
Ainda propósito do jogo de Braga, aqui está o que ninguém quer mostrar: o vídeo da jogada de Javi Garcia vista de frente. Quem faz falta, no mínimo para amarelo, é Allan. Javi não cometeu qualquer falta, nem agrediu quem quer que fosse.
Isto leva-nos à segunda questão: além das equipas satélite (Leiria, Académica, Braga, o ano passado Olhanense, Setúbal sempre numa posição muito ambígua), que jogam segundo a lógica do mínimo esforço contra a "equipa-mãe" e no máximo esforço contra a equipa adversária da "equipa-mãe", há quem tenha jogadores emprestados a outras equipas, encarregados de provocar certas equipas adversárias. Isto tem de ser denunciado para bem do futebol.
Afinal, no fora de jogo o que conta: é o corpo, mais concretamente o tronco, ou os pés? Para o comentador do Porto, contam os pés quando essa interpretação favorece o Porto e o tronco quando prejudica o Benfica. Para o do Sporting, o que verdadeiramente conta é o que possa prejudicar o Benfica e preferencialmente favorecer o Porto, sem que os reflexos dessa questão relativamente ao Sporting lhe interessse.
Terceira questão, falou-se de arbitragem, mas mais uma vez passou em branco o que aconteceu em Alvalade. O Sporting ganhou mercê dos erros do árbitro. O respeito pelas outras equipas, que não o Benfica ou o Porto, impõe que estas questões sejam abordadas e não escamoteadas.
Finalmente, é inadmissível, quando se aborda a actual situação da Federação e as causas que a determinam, ninguém faça a ligação entre quem faz isto (Lourenço Pinto) e aqueles a quem este senhor deve fidelidade e presta vassalagem!

Sem comentários: