CHELSEA TAMBÉM
Mourinho tem motivos para se sentir satisfeito. O Barça empatou em Sevilha para a Liga e o Real Madrid diminuiu a distância para cinco pontos. Florentino Pérez, depois de muito pressionado por Mourinho, acabou por fazer um discurso eclético, reafirmando, por um lado, aqueles que são os valores do Madrid, mas, concedendo, por outro, que Mourinho ao defender o clube também defendia esses valores.
Para a imprensa e para Mourinho o que contou foi a segunda parte do discurso. Todavia, como se comprova pela leitura do El País e da Marca, a contestação a Mourinho, ao seu modo de estar no futebol, continua por parte de muitos históricos do clube madrileno que acham que o treinador é mais nocivo do que benéfico para a imagem do clube.
Mourinho, alheio a tudo isso, o que quer é ganhar, seja como for. E hoje ganhou ao Lyon por 3-0 e passou aos quartos de final, feito que já não acontecia desde 2002/2003.
O Real Madrid acabou por justificar a vitória e o Lyon, com aquela dupla de centrais não pode aspirar a nada, quanto mais continuar numa prova tão importante como a Liga dos Campeões.
Mas é bom que se refira a importância que um árbitro pode ter no desenrolar de um jogo. O Lyon entrou forte, criou dificuldades ao Real, Pepe foi logo admoestado com um amarelo por impedir a continuação de uma jogada perigosa. A seguir, Khedira, num canto, comete grande penalidade indiscutível: agarrou o jogador do Lyon e impediu-o de ir à bola. Um pouco mais tarde, Pepe – que não se comporta em campo como um jogador de futebol – tem uma entrada de karaté (uma joelhada no pescoço) sobre Lisandro e o árbitro não marca nada – deveria ter sido expulso.
Na segunda parte, dá uma patada na barriga do mesmo jogador e o árbitro marca falta ao contrário. Depois, deu ainda mais dois coices nos jogadores do Lyon, em típicas jogadas de agressão, e continuou em campo.
À parte isto, o Real Madrid numa excelente jogada de Marcelo, com a colaboração de Ronaldo, marcou um golo fantástico, quando o Lyon estava por cima. Só que a partir daí a equipa francesa nunca mais se entendeu. Os franceses da equipa, nomeadamente Gourcuff e Toulalan, estiveram decepcionantes. Salvou-se o guarda-redes, Lloris, que é notável, fez defesas quase impossíveis e a ele lhe devendo o Lyon não ter saído do Bernabeu com uma derrota mais pesada.
No Real Madrid, Casillas, quando foi chamado, cumpriu. Ronaldo, regressado à competição, ainda não está a cem por cento. Benzema, que fez um bom jogo, demonstra em cada partida que Mourinho não tinha razão quando o menosprezou. Hoje marcou mais um golo, é certo, por culpa dos centrais, mas também por mérito próprio. Di Maria, que também não fez uma grande exibição, marcou o terceiro. Mas o homem do jogo foi Marcelo. Foi ele com o seu talento que quebrou aquilo que parecia ser o domínio do Lyon.
E ai está o Real Madrid na luta pela Liga dos Campeões. E Mourinho, é bom não esquecê-lo, para além dos seus méritos, é um homem com muita sorte…
No outro jogo, o Chelsea, que parece, nesta altura, ser a equipa mais fraca das oito apuradas, empatou em casa a zero com o Copenhaga
Para a imprensa e para Mourinho o que contou foi a segunda parte do discurso. Todavia, como se comprova pela leitura do El País e da Marca, a contestação a Mourinho, ao seu modo de estar no futebol, continua por parte de muitos históricos do clube madrileno que acham que o treinador é mais nocivo do que benéfico para a imagem do clube.
Mourinho, alheio a tudo isso, o que quer é ganhar, seja como for. E hoje ganhou ao Lyon por 3-0 e passou aos quartos de final, feito que já não acontecia desde 2002/2003.
O Real Madrid acabou por justificar a vitória e o Lyon, com aquela dupla de centrais não pode aspirar a nada, quanto mais continuar numa prova tão importante como a Liga dos Campeões.
Mas é bom que se refira a importância que um árbitro pode ter no desenrolar de um jogo. O Lyon entrou forte, criou dificuldades ao Real, Pepe foi logo admoestado com um amarelo por impedir a continuação de uma jogada perigosa. A seguir, Khedira, num canto, comete grande penalidade indiscutível: agarrou o jogador do Lyon e impediu-o de ir à bola. Um pouco mais tarde, Pepe – que não se comporta em campo como um jogador de futebol – tem uma entrada de karaté (uma joelhada no pescoço) sobre Lisandro e o árbitro não marca nada – deveria ter sido expulso.
Na segunda parte, dá uma patada na barriga do mesmo jogador e o árbitro marca falta ao contrário. Depois, deu ainda mais dois coices nos jogadores do Lyon, em típicas jogadas de agressão, e continuou em campo.
À parte isto, o Real Madrid numa excelente jogada de Marcelo, com a colaboração de Ronaldo, marcou um golo fantástico, quando o Lyon estava por cima. Só que a partir daí a equipa francesa nunca mais se entendeu. Os franceses da equipa, nomeadamente Gourcuff e Toulalan, estiveram decepcionantes. Salvou-se o guarda-redes, Lloris, que é notável, fez defesas quase impossíveis e a ele lhe devendo o Lyon não ter saído do Bernabeu com uma derrota mais pesada.
No Real Madrid, Casillas, quando foi chamado, cumpriu. Ronaldo, regressado à competição, ainda não está a cem por cento. Benzema, que fez um bom jogo, demonstra em cada partida que Mourinho não tinha razão quando o menosprezou. Hoje marcou mais um golo, é certo, por culpa dos centrais, mas também por mérito próprio. Di Maria, que também não fez uma grande exibição, marcou o terceiro. Mas o homem do jogo foi Marcelo. Foi ele com o seu talento que quebrou aquilo que parecia ser o domínio do Lyon.
E ai está o Real Madrid na luta pela Liga dos Campeões. E Mourinho, é bom não esquecê-lo, para além dos seus méritos, é um homem com muita sorte…
No outro jogo, o Chelsea, que parece, nesta altura, ser a equipa mais fraca das oito apuradas, empatou em casa a zero com o Copenhaga
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