quarta-feira, 9 de março de 2011

NO MÍNIMO, ALAN TEM DE SER PUNIDO



UMA SIMULAÇÃO GROSSEIRA COM INFLUÊNCIA NO RESULTADO

Independentemente da urgente “batalha” que o Benfica tem de travar contra a Sport TV e contra outras estações públicas de rádio e televisão por deturpação frequente e dolosa do que se passa no terreno de jogo – e isto é uma “batalha” que tem de ser preparada em todos os pormenores para ter êxito –, de imediato o Benfica deve apresentar à comissão disciplinar da Liga uma queixa contra Allan, jogador do Braga, por ter simulado uma agressão da qual resultaram dois factos com influência directa no resultado: expulsão de Javi Garcia e golo do Braga, por ter sido marcada ao contrário uma falta.
À semelhança do que aconteceu a Lisandro Lopes, castigado por simulação de um penalty inexistente contra o Benfica, do qual resultou um empate – ou seja, um facto com influência directa no resultado, que, sem a simulação, se teria saldado numa derrota do Porto -, também agora, numa situação bem mais grave, o comportamento de Alan deve ser formalmente denunciado para ser punido. As imagens de frente são inequívocas.
É claro que esta queixa formulada com base em simulação pressupõe, como não pode deixar de ser, que o árbitro foi enganado pelo jogador do Braga. Ora, sabe-se que não é assim. O árbitro, no caso o árbitro assistente, não foi enganado – ele próprio participou na batota. Mas terá de se fazer de conta que não foi assim para desse modo se alcançar a punição do jogador batoteiro, um provocador ao serviço de outro clube.
O Benfica não deve hesitar em seguir esta via.
A questão dos comentadores desonestos, avençados ao serviço de outro clube ou por ele directamente intimidados, é também um assunto da máxima relevância. De nada adianta ao Benfica ter as maiores assistências no estádio, ter as maiores audiências televisivas, ter quase setenta por cento da população a seu lado...se os árbitros se sentem à vontade para fazer todo o género de tropelias ou de batotas por antecipadamente saberem que têm na rádio, na televisão e na maioria dos jornais quem os apoie e os ilibe. Eles sabem que, em última instância, o que conta é a comunicação social. Veja-se o caso desse vergonhoso Pedro Henriques que nem categoria tem para apitar os regionais e todavia está num canal de grande audiência, dominado no desporto por gente fanaticamente afecta ao Porto. O canal faz uma intervenção tão "inteligente" que até permite que nas questões que não interessam intervenham comentadores sérios enquanto nas importantes só metem "gente da casa".
Um outro aspecto que igualmente tem de merecer uma particular atenção na luta pela verdade desportiva é a questão dos clubes satélites. É também uma questão que tem de ser tratada com cautela, mas não pode ser adiada por mais tempo.
Para concluir: já se sabe que Cosme Machado será o árbitro que apitará o Porto na próxima segunda-feira em Leiria. Com Machado na arbitragem e com o Leiria a jogar como jogou em Campanhã nem vale a pena realizar o jogo…

2 comentários:

manuel cunha disse...

nao conheço quem fez este comentario,no entanto torna-se triste aforma descarada como o mesmo é feito ,pois demonstra claramente o clubismo deste comentador,nao vou decutir se chavi e bem expulso ou nao ,pois é nitida a agressao ao alan,agora nao precisa de mostrar que é anti-portista,sei que o porto forte como bem sendo á decadas desagrada muita gente,sejamos honestos nas afirmaçoes que fazemos,pois o porto ganha todos os jogos fora de casa na liga europa,perde um em casa ,mas dominou claramente o sevilha ,no campeonato só dois empates,2-0 para asupertaça e 5-0 para a liga deve chegar para ilucidar algumas mentes brilhantes

RVIANA DE LIMA disse...

Só agora tomei conhecimento deste comentário.
Há duas ou mais coisas que são claras: primeira, o Benfica foi uma equipa irregular no começo da época; segunda, nesse período foi prejudicado pelas arbitragens; terceira, o Porto esteve sempre mais regular e quando não esteve tão bem - no começo da época e em Janeiro - teve decisões arbitrais favoráveis; quarta, o jogo de Braga foi "encomendado" - noutras circunstâncias o Benfica ganhá-lo-ia.
A expulsão de Javi Garcia é o exemplo da pouca vergonha a que pode chegar o futebol português. Uma falta contra o Braga, é transformada num livre contra o Benfica e expulsão. Só mesmo em Portugal!
As consequências que decorreram desta "batota" (porque é disso que se trata)são conhecidas.